Somente após a desestruturação mutua da realidade humana que passaremos a compreender que a realidade nada mais é que pura utopia.
A realidade não existe. Somos todos objetos de um fetiche sarcástico da dita divindade, mas pensar assim leva-me a crer que a divindade existe, claro, acredito, mas não na sua divindade personificada.
O homem fez de Deus sua imagem e semelhança para justificar suas fraquezas e ter um bode expiatório, pois, é necessário ter alguém para justificar sua insanidade e egoísmo.
Com o livre arbítrio, qualquer discurso torna-se fugaz e irrelevante, sendo assim, toda retórica passou a não fazer sentido algum para a sociedade humana, uma vez que podemos utilizar desse discurso infantil para nos esconder. A abstração de idéias da sociedade é fundada apenas nos sentimentos pueris; cada ser passou a verbalizar seus discursos e conceitos na ordem do “Ter” para ser “alguém”; ser mais um pequeno burguês na retórica capitalista.
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